JPC acompanhou: Grito dos Excluídos

16-09-2013 19:51

A caminhada do movimento Grito dos Excluídos começou pouco antes das 11 horas da manhã, com a forte presença de partidos, sindicatos e organizações, entre elas Partido Comunista Brasileiro(PCB), Sindicato dos Químicos e o Luta Popular. Segundo o cabo da PM Claudio, havia em torno de 20 policias, todos de distritos da região, acompanhando o grupo de manifestantes. Pacificamente, cerca de mil pessoas marcharam da Praça da Sé até o Parque do Museu do Ipiranga e, mesmo sobre o forte sol, não pararam com os gritos de “Como Amarildo tem mais de mil, vamos acabar com a injustiça no Brasil”(Em referencia ao militante de esquerda desaparecido a mais de 2 meses) e “Da Copa eu abro mão, quero mais dinheiro pra saúde e educação”.

O Grito dos Excluídos surgiu de duas fontes diferentes: de um lado remonta o Setor Pastoral Social da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), como uma forma de dar continuidade à reflexão da Campanha da Fraternidade de 1995 e do outro a necessidade de concretizar os debates da 2ª Semana Social Brasileira, realizada nos anos de 1993 e 1994, com o tema Brasil, alternativas e protagonistas. O Grito tem como principais objetivos denunciar o modelo político e econômico que condena milhares de pessoas à exclusão social, tornar público o rosto desfigurado dos grupos excluídos e Propor caminhos alternativos ao modelo econômico e forma a desenvolver uma política de inclusão social.